Starbucks Coffee

Vi que tinha uns motoqueiros olhando para mim e vi que Mike começou a me tratar como se fosse sua namorada - Tudo bem. Eu sei me cuidar, não sou uma garota indefesa. - Disse isso todos sempre acam que eu sou uma garota indefesa quando eu sou mais forte que eles, mas eu não podia aparentar nem deixar que os outros perceberem que eu sou uma imortal - Mas já que você conhece melhor as pessoas daqui eu devo confia em você. - Disse e continuei com aquilo - Então o que você vai querer de café? - Perguntei.

Ele me explicou tudo e logo perguntou qual café eu queria - Quero um café moka. - Disse com um sorriso para a garçonete, ela saiu e eu voltei a olhar para Mike - Não esquenta com nada, são apenas uns idiotas e eu não ligo para esse tipo de gente. - Disse e dei uma risada - Pra falar a verdade já namorei um monte de caras desse tipo e eles não me fizeram nada eu estou inteirinha aqui não estou. - Falei, lembrando de quando namorava caras desse tipo eles queriam que e fizesse as coisas para eles e levavam é um bom soco na cara ri ao pensar nisso e olhei para os motoqueiros - E eles nem parecem ser tão ruins assim. - Disse e voltei a olhar para Mike, bem na hora que a garçonete voltou com nossos cafés - Obrigada! - Disse a ela e comecei a beber meu café.

Eu ri tenrtando imaginar ele saindo com aqueles tipos de garota - Eu nunca namorei garotos religiosos e não pretendo namorar. - Disse e dei uma risada enquanto olhava para Mike - E por que você não me imagina namorando estes tipos de cara, você não sabe que tipo de pessoa eu sou. - Falei com um sorriso e bebi um pouco do meu café logo o coloquei na mesa eu não conseguia beber ele, eu estava sem fome, já tinha bebido o elixir, eus só pedi um café para não ficar estranho uma pessoa numa cafeteria bebendo um liquido esquisito que nem uma maluca.

Ele disse que eu era legal e isso já era o bastante depois perguntou se eu tinha algum parente por aqui - Na verdade não tenho mais parente algum, todos morreram. - Disse e fiquei um pouco triste logo abaixei um pouco a cabeça respirei fundo e levantei a cabeça rápido com um sorriso no rosto - E você não tem mais ninguém aqui alé da sua tia? - Perguntei e dei mais um gole no meu café mesmo sem a miníma vontade bebe-lo.

Ele parecia que não se entrendia muito com a irmã pelo jeito que falou e depois me perguntou se eu ia ficar em alguma escola ou ia para a faculdade - Estou no meu último ano do colegial. - 'Mas uma vez!' pensei, fazer o colegial mas de 10 vezes cança principalmente quando você sempre passa, nesse momento eu comecei a lembrar porque eu desisti de parecer adolescente e comecei a ser adulta, o que eu já deveria ser a bastante tempo atrás - E você está na escola ou na faculdade? - Pergunteo na mesma hora que desisti de tentar beber o café.

Ele disse que também estava no último ano do colegial fico feliz por conhecer alguém do colégio - Vou sim. - Falo com um sorriso no rosto e vejo ele brincar com o copo vazio - Sem querer ser entrometida mas que coisas você teve que repetir? - Perguntei logo percebendo que fui uma idiota ao perguntar esse tipo de coisa - Olha não precisa responder, a vida é sua e você só deve responder se quiser e eu estou invadido a sua privacidade, me desculpa. - Disse rápido e depois dei uma risada, esperando ele falar algo.

Eu fiquei boaca aberta quando ele me contou aquilo sem acreditar, mas depois do que eu vivi, qualquer coisa era possível - Isso só vai ficar entre nós eu te juro. - Falei e terminei de beber meu café finalmente - Fico feliz que você confie assim em mim. - Falo enquanto olho pra ele com um sorriso no rosto.

Sorrio para ela de volta.
- Pode parecer estranho ou algo idiota, mas seus olhos transmitem um tipo de segurança e sinceridade que nunca vi em ninguém!
Digo encarando seu belo olhar tentando desvendar o que é que faz isso acontecer. Chamo a garçonete, peço a conta e pago.
- Quer ir em algum lugar, ou já vai para casa?
Faço a sugestão.

Fiquei um pouco corada com a resposta dele e o que está acontecendo aqui perguntei a mim mesma e dei uma de quase me bater ali mesmo, eu tinha prometido a mim mesma que não iria ficar com mais cara nenhum, eu queria recomeçar e eu iria acabar voltando a fazer as minhas besteiras de sempre, mas fazer as mesmas besteiras mais uma vez não ia acabar com tudo - Ir para outro lugar, eu não quero ficar entedeada lá em casa. - Disse e esperei ele dizer algo.

Faço que sim com a cabeça. Me levanto da cadeira.
- Desta vez você escolhe onde ir, mesmo que não conheça muito bem aqui. Pense em um lugar e me fale!
Espero sua resposta.

- Eu acho que passei por um shopping, enquanto ia pra praia, o que acha de irmos pra lá. - falo e levanto da cadeira - Mas só vou avisando que você vai ter que me mostrar o caminho porque eu sou péssima com mapas ou lembrar caminhos. - Disse e nós saimos do Starbucks coffe e dou a mão para Mike enquanto passamos pelos motoqueiros que ficam nervosos após ver a cara deles não me controlei e dei uma risada - Nossa, o seu jeito fazer de eles não mecherem comigo, até que é melhor que a minha tatica de sempre. - Disse e dei uma risada - Então qual é o caminho? - Pergunto ao mesmo tempo que largo sua mão e encosto no meu carro.

Para quem nada tinha a fazer à noite, o Starbucks parecia o seu refúgio. Isto hoje estava apinhado. Eram vários grupos, em diferentes mesas. As conversas e risos não passavam despercebidos, mas não eram assim tão desagradavéis.
Sentei-me no canto mais longe, sozinho. Tinha um Frapuccino à minha frente, no qual misturei a minha bebida vermelha.
Deixei-me ficar ali, como tenho feito todos os dias. Quando me fartasse, iria embora.

Já estava ali à demasiado tempo. O barulho e a movimentação deixaram de ser suportaveis. Paguei o que tinha a dever, peguei nas minhas coisas e saí.